O trabalho remoto se tornou uma realidade para muitos profissionais nos últimos anos, especialmente após a pandemia da COVID-19. Essa modalidade oferece algumas vantagens, mas também têm gerado questionamentos dos colaboradores sobre as próprias carreiras e feito com que parte deles queiram voltar aos escritórios.
De forma geral, o home office oferece flexibilidade de horários, local de trabalho e autogerenciamento de tempo. No entanto, também traz consigo algumas complexidades e desafios, baixo desenvolvimento, falta de oportunidades e diminuição da produtividade.
De fato, um estudo realizado pela Universidade de Stanford aponta uma redução de 10% a 20% na produtividade dos funcionários que atuam remotamente.
Isso corrobora com a 4ª edição da Pesquisa de Trabalho Flexível e Remoto 2022 da Mercer Brasil, em que 76% das empresas se preocupam com a produtividade dos colaboradores no modelo remoto.
Analisar essas informações pode causar uma sensação de pressão por resultados, o que pode prejudicar ainda mais a produtividade no modelo remoto.
É por isso que, de acordo com uma pesquisa feita pela Harris Pool, 52% dos entrevistados afirmaram que voltar para o modelo presencial aliviaria o receio da demissão, enquanto 50% acreditam que o home office prejudica a progressão de carreira.
Os dados ajudam a compreender os receios e também chamam a atenção para a origem do problema da produtividade nos modelos de trabalho remoto e presencial:
Quando a comunicação e o acompanhamento do dia a dia dos colaboradores se tornam menos frequentes devido à distância, isso pode gerar desorganização, falhas na comunicação e na entrega de tarefas.
Além disso, a avaliação do desempenho individual e da equipe pode ser mais complexa. Isso leva à desmotivação e à falta de reconhecimento do trabalho realizado pelos colaboradores. Da mesma forma, o feedback imediato e informal, comum no ambiente presencial, pode ser escasso no remoto, dificultando o aprendizado e o crescimento profissional.
A cultura de trabalho remoto pode dificultar a integração de novos membros e a colaboração entre equipes. Isso impacta negativamente a criatividade e a resolução de problemas.
A falta de interação presencial também pode levar à sensação de isolamento e à diminuição do senso de pertencimento à empresa, afetando a motivação e o engajamento dos colaboradores. Por fim, transmitir e reforçar a cultura da empresa se torna mais desafiador à distância, podendo gerar desalinhamento entre os valores da organização e o comportamento dos colaboradores.
O excesso de trabalho, a falta de limites entre vida pessoal e profissional e o isolamento social associados ao trabalho remoto podem levar ao estresse, ansiedade e burnout. Isso impacta negativamente a concentração, a produtividade e a qualidade do trabalho.
Além disso, situações, como depressão e síndrome do pânico, podem não ser facilmente percebidos por colegas de trabalho, levando à desmotivação, à baixa produtividade e ao absenteísmo.
A falta de interação presencial e a comunicação menos frequente podem dificultar o brainstorming e a geração de ideias inovadoras. A colaboração em projetos complexos também se torna mais desafiadora à distância, levando a atrasos, retrabalho e à diminuição da qualidade do trabalho final.
Além disso, o feedback e o aprendizado mútuo, comuns na colaboração presencial, podem ser limitados no remoto, afetando o desenvolvimento profissional individual e da equipe.
A integração e a socialização de novos colaboradores podem ser mais desafiadoras à distância, dificultando o aprendizado da cultura da empresa e a criação de relacionamentos com colegas.
Por fim, o acompanhamento próximo e a mentoria de profissionais experientes, essenciais para o desenvolvimento de jovens talentos, também podem ser mais difíceis de realizar no remoto.
É fundamental que as empresas adotem medidas para minimizar os desafios da volta ao trabalho presencial, e isso pode ser feito com escritórios mais bem estruturados.
Esses espaços precisam ser fisicamente confortáveis e oferecer as comodidades necessárias para que o colaborador não tenha dúvidas ao preferir trabalhar do escritório em vez de fazê-lo de casa. É possível listar algumas estratégias que podem contribuir para isso:
É essencial oferecer ambiente de trabalho agradável, o que inclui aspectos físicos, como iluminação adequada, layout ergonômico, conforto térmico e acústico. Criar áreas de descanso aconchegantes, salas de relaxamento e espaços de colaboração também pode contribuir para tornar o ambiente mais estimulante.
Outro grande incentivo para que os colaboradores sintam-se à vontade em relação ao trabalho presencial é garantir que o escritório esteja localizado em um imóvel de fácil acessibilidade, em que seja possível chegar com facilidade, seja de carro ou transporte público. Estar perto de restaurantes e lojas de conveniência também é algo que trará comodidade para eles.
Outra forma de atrair os colaboradores para o escritório é realizar treinamentos frequentes, que tenham como foco o aprendizado prático e a construção de relacionamento. Isso pode fazer com que eles valorizem mais os momentos de interação e, claro, vejam oportunidades de crescimento na carreira a partir desses aprendizados.
Nós entendemos a importância de encontrar espaços que atendam esses requisitos e colaborem para a volta aos escritórios. Temos um portfólio de empreendimentos que oferecem toda a comodidade necessária para o trabalho presencial.
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